Uma pequena mão
se aninha na minha.
Dentro de mim se abriga
um filho que não nasceu.
Meus passos ainda vão
para algum lugar.
A maresia me diz:
você chegou em casa,
você chegou em casa...
Os muros não dizem nada.
(alguém me faz sorrir)
O tempo,
o tempo apenas inventa
começo meio fim
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Tem o impasse a dor do outro, a minha, o que não se divide, e a chuva.
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Quase uma dor, de quem não está de quem não é mais, então, reencontro você na noturna fantasmagórica presença de mim, absência.
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Não é uma superlua, é só uma lua quase cheia de uma última noite de janeiro, está entre nuvens da cidade cinzenta, mas surge de vez e...
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Estou em mim, transgrido fronteiras e rompo minha sombra. Cindida, espreito o outro que de mim se esquiva.