domingo, 27 de setembro de 2015

Um mandacaru está enraizado no meu pulso, 
sua flor branca e linda dura o seu tempo,
um amanhecer...
Nas veias, o rio São Francisco
corre ainda farto e vermelho.
Trinta e três anoiteceres
e o sertão me povoa.


(para o Pedro)


quarta-feira, 23 de setembro de 2015

sábado, 22 de agosto de 2015

Uma pequena mão  
se aninha na minha.
Dentro de mim se abriga
um filho que não nasceu.
Meus passos ainda vão
para algum lugar.
A maresia me diz:
você chegou em casa,
você chegou em casa...
Os muros não dizem nada. 

(alguém me faz sorrir)     

O tempo,
o tempo apenas inventa
começo meio fim







sexta-feira, 31 de julho de 2015

Caminho leve. Não,
o medo não mora em mim quando
ando pelas ruas dessa cidade.
Há ainda uma lua enorme que dissolve
fantasmas e ameniza o sombrio
que habita em nós.




sábado, 11 de abril de 2015

quinta-feira, 5 de março de 2015

Nada que água e sabão não lavem,
caminhei descalça nas ruas,
no asfalto da noite dessa cidade.



É urgente amanhecer