quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Psiu...
Muito de leve, deixo rastros na areia,
imperceptíveis silêncios se afogam
em corredeiras.
É um rio,
é o que passa,
o que não volta.
Psiu...
Amanhã, os rastros já não são.



terça-feira, 24 de julho de 2012

O horror foi se esvaindo,
a luz,
os pulsos.
O sorriso brinca no rosto,
liberdade 
é a melhor coisa do mundo!

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Suspensos em alegria,
pezinhos flutuantes sorriem no ar,
às vezes não é preciso permanecer.
Um pouco mais quieta,
ali pertinho, passarinhos se aninham
no ar que farfalha entre folhas e janelas,
sempre posso caminhar pelas ruas
dessa cidade que ferve
e se acaba em chuva. 
Hoje, é um dia qualquer.


quinta-feira, 31 de maio de 2012

como um leve sopro,
resvala a pele
e dissolve em átomos
lembranças, sentimentos,
calor,
um inesperado toque que assombra
em inaudível suspiro
e nada

sexta-feira, 23 de março de 2012

Em noites muito passadas,
tricotava casaquinhos.
Mãos inexperientes de pontos fáceis
teciam uma vida.
Sem assombros.
As agulhas ternas adormeceram
sob a terra,
em um agosto, em segredo.

É urgente amanhecer