quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Lá ou aqui, no canto redondo do mundo,
minha noite é mata, silenciosa,
o pulso é lento,
sem ruas, deserta de paisagem,
me encanto com a música
e com a chuva leve
de um instante comum.

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Tem o impasse a dor do outro, a minha, o que não se divide,  e a chuva.

  • (nenhum título)
    Quase uma dor, de quem não está de quem não é mais, então, reencontro você na noturna fantasmagórica presença de mim,  absência.
  • (nenhum título)
    Não é uma superlua, é só uma lua quase cheia de uma última noite de janeiro, está entre nuvens da cidade cinzenta, mas surge de vez e...
  • (nenhum título)
    Estou em mim,  transgrido fronteiras  e rompo minha sombra. Cindida, espreito o outro que de mim se esquiva.