terça-feira, 25 de fevereiro de 2014


Em asinhas ligeiras,
vai depressa.
Voa, voa,
alminha leve.
Vai feliz, passarinho
que já não é.


sábado, 15 de fevereiro de 2014

No silêncio das noites da minha infância,
imaginava algumas esquisitices.
O mundo sem ninguém,
o universo vazio, o nada absoluto, 
ou que minha mãe morreria de repente.
Então, chorava bem baixinho para não acordar
os monstros que dormiam no armário e 
debaixo da minha cama.

Não me dava conta que os monstros
moravam dentro de mim. 


sábado, 1 de fevereiro de 2014

O olhar sequestra instantes ao acaso,
um boto, quando rio,
a relva, quando manhã.
Mas o que é música escapa
como pássaro, quando livre.



É urgente amanhecer