No silêncio das noites da minha infância,
imaginava algumas esquisitices.
O mundo sem ninguém,
o universo vazio, o nada absoluto,
ou que minha mãe morreria de repente.
Então, chorava bem baixinho para não acordar
os monstros que dormiam no armário e
debaixo da minha cama.
Não me dava conta que os monstros
moravam dentro de mim.
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