sábado, 15 de fevereiro de 2014

No silêncio das noites da minha infância,
imaginava algumas esquisitices.
O mundo sem ninguém,
o universo vazio, o nada absoluto, 
ou que minha mãe morreria de repente.
Então, chorava bem baixinho para não acordar
os monstros que dormiam no armário e 
debaixo da minha cama.

Não me dava conta que os monstros
moravam dentro de mim. 


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Nunca estive em Gaza, mas meu coração está lá, e ele sangra. Meus olhos navegam no Mediterrâneo, um oceano de esperança.