Cicatrizes atravessam janelas,
o telhado, o abrigo confortável.
Sangram, não fecham.
Tenho em meus braços
a menina que eu era.
Ela não adormece,
tem medo do vazio,
do nada.
Guardo pra mim
que esse medo não passa.
quinta-feira, 13 de abril de 2017
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