terça-feira, 27 de junho de 2017

A avenida larga me comove,
a cidade se esgota em si.
É tão fácil estar em abandono.
Deixar-se ir, passo a passo,
no traçado malfeito
de concreto e asfalto.
Me sinto onde não quero estar.

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Nunca estive em Gaza, mas meu coração está lá, e ele sangra. Meus olhos navegam no Mediterrâneo, um oceano de esperança.