Sou quase forte, são meus pés que não sabem por onde andar, errantes, têm a ânsia insana do partir, largar caminho na correnteza, se perderem de mim.
Avoando, lembranças brincam de me fazer feliz, Pobre de mim, distraidamente esqueço por onde ir.
Nunca estive em Gaza, mas meu coração está lá, e ele sangra. Meus olhos navegam no Mediterrâneo, um oceano de esperança.