quarta-feira, 1 de junho de 2011

Em traços, dependurados
na parede,
meu pai guardado velho
por um fio de nylon.
Esboço de silêncio,
nada a dizer.
As roupas
as traças
desfazem
sem pressa.

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Nunca estive em Gaza, mas meu coração está lá, e ele sangra. Meus olhos navegam no Mediterrâneo, um oceano de esperança.