quarta-feira, 1 de junho de 2011

Não só
reflexo de óculos de avó,
nem quintal de casa antiga,
mas o bater repetidas vezes
a cabeça pequena na parede,
enquanto o choro
fica pregado no carrinho de brincar,
ou mesmo ainda mais longe,
montado em um cavalinho de olho de vidro.
Perfil de decolar
em luas de mel de vinte anos e tantos atrás.
Adeusinhos na porta de sair,
todos os gestos acumulados
no espaço de um.

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