Tem boi no escuro olhando pra gente
e falamos de estrelinhas,
ninamos mentiras
tão bonitas quanto seu sono pequeno.
Como o carinho solto de mãos lambuzadas
imundas de tanto amor
pra se sentir na barriga.
Eu, no meu limite, rego plantas, varro o chão, em silêncio, me amotino, e espero.
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